sábado, 27 de junho de 2015

Crítica: Filme Free Fall - Queda Livre

     Já tinha citado esse filme aqui no Blog mas só tive oportunidade de vê-lo hoje. Vamos as minhas impressões... rs



     O filme conta a história de dois policiais, um deles é solteiro (Kay) e sabe que é gay. O outro é casado (Marc) e sua esposa está esperando o primeiro filho. Esses dois policiais começam a treinar juntos e Kay sutilmente seduz o policial casado, que mesmo amando sua esposa e a vida de casado sem perceber vai dando brecha e deixando se envolver. Muito tesuda a cena da primeira insinuação de afetividade em que Kay passa o cigarro pra Marc de boca para boca.


     Atores muito bons que convencem em seus papéis, além de bons são bonitos e rola uma química entre eles. As cenas de sexo são um show a parte, em especial a segunda vez que eles transam e rola muito beijo. Porém extremamente desnecessária as cenas de drogas e baladas gls, parece que fazem questão de jogar na cara que gay são baladeiros. Mas tem cenas simples e fortes como  a que Kay diz para Marc se ele não gostaria de deixar tudo pra trás e recomeçar uma nova vida, dando pra ele inclusive a chave de seu apartamento. Falando em estereótipos, tem a cena que Marc após ter sua relação homossexual ele quer fazer sexo anal com sua esposa, na cabeça desses kras quem curte comer cu de homem também curte comer cu de mulher (foi o que ocorreu em O Segredo de Brokeback Mountain, em que Ennis fica viciado em fazer sexo anal com a esposa). Cada caso é um caso, eu curto comer homem porém mulher só curto comer buceta. Cu só de homem, cada um no seu quadrado (nesse caso no círculo).



     A trilha sonora instrumental é sútil e muito conveniente nos momentos certo, dando a emoção a mais nas devidas cenas.



     No filme tudo vai correndo bem... Marc conseguindo administrar esposa grávida e o amante.... Kay também consegue lidar com a situação. Até que nasce o filho de Marc, ele dá mais atenção a família do que para Kay, que se sente deixado de lado e vai procurar o amigo o acaba chamando de gay. Marc da um soco e diz que o que viveram foi apenas diversão. A partir dai começa o drama em si... Marc fica cada vez mais perdido, a mãe dele vê ele dando um beijo em Key, a esposa desconfia mais do que nunca... a bola de neve só aumenta. A esposa sai de casa. A esposa volta pra casa e rola uma cena forte e que incomoda, Marc tá tomando banho e a esposa vem por trás simulando estar fazendo sexo anal nele, ele a abraça e os dois caem chorando no chão do banheiro. As coisas ficam insuportáveis e Marc conta a esposa o que está vivendo, sai de casa. Vai pra balada gls, tenta ficar com outro kra mas não adianta, ele ama Kay. Ele vai atrás de Kay e cadê o kra? Simplesmente some do filme. Seria legal os dois terminarem juntos, mas o filme termina como começa, com Marc correndo. Sem esposa e sem Kay. Ai é hora de usar a mente e imaginar o que teria acontecido.



     Bom filme. Boas reflexões dá pra tirar dele, inclusive meu próximo post será uma reflexão sobre minha vida e sobre vida de pessoas que conheço e histórias são parecidas as desse filme.



     É um filme com vários momentos de silêncios gritantes, olhares que falam mais que mil palavras, momentos angustiantes em vários, vários medos, incertezas. Confesso que um soco no meu estômago. Me vejo muito em Marc, pois em vários momentos ele quer os dois mundo: esposa e filho e viver o grande amor com Kay.



























Longe de mim ser crítico de filmes, mas curto dividir com vocês minha impressão sobre alguns que me chamam atenção, caso você gostou dessa, você também poderá gostas das críticas abaixo:



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