Em 2006 namorei uma menina chamada Rosângela, única mulher que amei. Única mulher que planejei deixar a vida gay pra trás. No começo do namoro consegui não transar com homens. Nos últimos meses de namoro voltei a velha vida de promiscuidade, todo fim de semana transando com diversos kras. Terminei o namoro porque ela não merecia ser enganada.
Em 2013 a reencontrei e colocamos um ponto final definitivo.
Atualmente trabalho na parte da manhã na academia Bio Ritmo, e hoje ao fazer a ficha de treino de uma aluna nova fiquei impressionado com a semelhança com a Rosângela, semelhança da voz, do jeito de andar, do jeito de me olhar, do jeito de falar... enfim, fiquei levemente perturbado, creio que ela não percebeu...
Fiz poucas coisas boas por alguém, ter me separado dela foi uma dessas poucas... Espero que ela tenha aproveitado essa oportunidade, achado alguém decente e que esteja feliz. Amar alguém não é suficiente para ser feliz, a vida é muito mais complexa que amar alguém, só amar alguém não é o suficiente. Eu poderia ter sido pai, ter casado com ela, mas me faria mal estar com ela e saindo com homem. Outra mina talvez eu conseguiria e a consciência nem doeria tanto, com ela eu não conseguiria. Que Deus a faça feliz o tanto que ela me fez.