quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Tentando Salvar meu Namoro

     Abril de 2015 conheci o João no aplicativo de pegação Growlr. No começo não botava fé que sairia algo dali que não fosse sexo, mas saiu, muito mais que sexo. Aos poucos fui me apaixonando por ele, aos poucos ele foi se tornando uma das pessoas mais importante da minha vida. E não foi atoa... nesses 2 anos e 8 meses vivemos bastantes coisas, fizemos algumas curtas viagens, no começo transávamos alucinadamente, saíamos pra jantar fora (rodízio de pizza, japonês, churrasco, mc donalds...), corríamos juntos...


     O tempo passou e hoje as coisas esfriaram... o amor nem tanto, mas a rotina aos poucos está enchendo o saco, talvez ele não perceba mas isso pode contribuir com o fim. Claro, além da rotina tem algo que pega, tenho me pegado ciumento pra caralho. E odeio sentir ciúmes. Nunca senti ciúmes em nenhuma relação anterior que tive, nem por homem nem por mulher, mas por ele eu sinto. Esse fim de semana fomos em um ambiente onde quando eu estava na ativa do vício em sexo frequentava sempre, lá senti ciúmes dele, discutimos, sugeri da boca pra fora termos uma relação aberta, ele não aceitou. Dormi na casa dele nesse dia... Pensei... Refleti... estamos caminhando pro fim, sem percebemos. E não, eu não aceito e não quero isso. Fico chateado quando vejo que relacionamentos gays não duram, tá certo que hoje em dia muitos relacionamentos não duram... sabe por quê? Porque quando algo não está bem, invés de consertarem preferem descartar. E não quero descartar meu relacionamento, quero que ele reviva, quero que o João me ame e eu o ame como no começo, a rotina não pode matar o que temos um pelo outro. Atualmente nossa relação se resume a: transar, assistir série e dormir. Nada mais que isso.


     Em janeiro ele vai viajar com a família, sugeri que ao voltar a gente uma vez por mês saia para algum lugar que não esteja relacionado a sexo/promiscuidade (tipo saunas), sugeri praia, viagem, parques de diversão, algum evento tipo Comi Con, fica ao nosso critério escolher o lugar, desde que a gente vá junto, nos curtir. Além disso também sugeri uma vez por mês um fazer algo gostoso de comer pro outro, deixar dieta de lado e um preparar algo gosto de comer, fazíamos isso no começo (tá, confesso que ele fazia mais, ele cozinha muito bem... eu já prefiro comprar uma pizza pronta kkk mas vou começar a por a mão na massa literalmente). 



     Resumo: Eu o amo pra caralho e não posso perdê-lo e nem deixar nosso amor morrer. E vou te falar, se a gente (eu e ele) não cuidar e regar simplesmente o amor morrerá igual uma planta. E é bom pra caralho ter alguém pra chamar de MEU, pra ter intimidade, pra dividir a vida, pra dormir abraçado, pra transar sem camisinha despreocupado. Espero que eu e ele consiga colocar em prática o que for preciso para vencermos a rotina.



     Tá chegando a hora...  esse é um dos últimos posts que eu escrevo estando dentro do armário. Que eu tenha força para contar aqui em casa sem grandes traumas. Vamos que vamos, segue o fluxo.

     Forte abraço, se cuidem. 

     Danilo Souza 

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